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Dia Nacional da Homeopatia: Cuidado é integral para a Saúde

Comemorado na última quarta-feira (21), o Dia Nacional da Homeopatia, tem como objetivo homenagear a instauração da técnica holística no Brasil e para disseminar informações sobre os benefícios do tratamento. Diferente da medicina tradicional que avalia os sintomas diagnostica a doença e prescreve o tratamento, a homeopatia é uma prática integrativa e complementar da medicina que estimula a cura do indivíduo “de dentro para fora”.

O tratamento tem como objetivo mobilizar as defesas do corpo para que este se reequilibre e combata a causa, podendo ser utilizada pra tratar distúrbios que estão no início, como resfriados e diarréias.

Os medicamentos homeopáticos são produzidos em farmácias de manipulação e têm como matérias-primas ervam naturais, ou mesmo raízes, minerais, animais entre outras fontes provenientes da natureza.

Segundo a psicóloga no CSU Eldorado, Josiane Francisca Gualberto Gusmão, é importante que o paciente entenda que a homeopatia não é um método alternativo e sim uma prática integrativa e complementar aos métodos tradicionais da medicina. “A medida que a homeopatia contribui para harmonizar o indivíduo, ele terá uma resposta melhor ao tratamento convencional, lidando melhor com as causas que fazem com que ele adoeça”, concluiu a psicóloga Josiane.

Tratamento homeopático também é oferecido pelo SUS

Presente no SUS desde 2006, por meio da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares do SUS, o acesso é feito a partir dos serviços de saúde, tanto em unidades básicas de saúde como em serviços especializado, e até mesmo em hospitais.

O usuário deve buscar Unidade de Saúde mais próxima para saber como acessar esse tipo de atendimento, que varia de acordo com a oferta que cada município.

A homeopatia no Brasil

No dia 21 de novembro de 1840 começou a ser praticada no Brasil a medicina homeopática que foi iniciada pelo homeopata francês Dr. Benoit Jules Mure, responsável pela criação do Instituto Homeopático do Saí – o primeiro que tratava os pacientes com técnicas homeopáticas no país. Dr. Benoit, foi salvo de uma tuberculose através da Homeopatia, pelas mãos do conde Dr. Sebástien des Guidi, discípulo direto do médico alemão Christian Friedrich Samuel Hahnemann, criador da Homeopatia.

 

Repórter: Ágatha Dumont(sob supervisão de Lucas Santos)

Foto: Divulgação

Data: 22/11/2018

CAPS Sede passa por obras de revitalização

Entre as melhorias está a pintura externa e o reforço no muro da unidade. Investimento é de cerca de R$ 45 mil

O Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) Sede, um dos quatro CAPSs de Contagem, está passando por obras de revitalização desde o fim do mês de setembro. A unidade, que está ganhando nova pintura externa, recebeu reforço estrutural e aumento do muro para oferecer mais segurança a servidores e usuários. O antigo sistema de fossa também foi eliminado, dando lugar à ligação junto à rede de esgoto da Copasa. Está previsto que as obras sejam finalizadas já na segunda quinzena deste mês, quando termina a pintura. O investimento feito é de aproximadamente R$ 45 mil.

O CAPS Sede atende a uma média de 100 pacientes em regime de permanência/dia (são atendidos durante todo o dia em dias intercalados da semana) e 200 pacientes ambulatoriais (atendimentos quinzenais ou mensais), e tem capacidade para até oito pacientes em permanência noturna. Entre os profissionais que atuam na equipe da unidade há oito psicólogos e seis psiquiatras.

O diretor do CAPS Sede, Rafael Coelho Kalil, ressalta que as melhorias infraestruturais em execução na unidade refletem a valorização da atual gestão de toda a Rede de Atenção Psicossocial (Raps) de Contagem. “A reforma é um reflexo do processo de humanização da atenção em saúde mental em curso no município. Esse processo pode ser percebido ao longo de todo o atendimento estruturado em rede, desde o acolhimento do usuário em crise psiquiátrica, nos CAPSs, até o seu direcionamento à atenção básica. As ações da Raps Contagem incluem articulações intersetoriais, tais como reuniões de matriciamento com CRAS, CREAS, ESF, NASF, Equipes Intermediárias, Centro de Convivência e serviços de outras secretarias envolvidas, em que o cuidado com o usuário da saúde mental se torna integral, extrapolando uma estrutura hierarquizada e endossando a horizontalidade e autonomia do indivíduo nos diversos campos do conhecimento. Vale frisar que estão sendo priorizados equipamentos com maior demanda e necessidade, e essa estratégia atende ao princípio SUS de equidade, que tem relação direta com os conceitos de igualdade e justiça: oferecer mais a quem mais precisa e menos a quem requer menos cuidados”, afirma o diretor.

 

Repórter: Carolina Brauer

Foto: Carolina Brauer

Data: 22/10/2018

Saúde Mental: a conscientização é fundamental

Nesta quarta-feira (10), se comemora o Dia Mundial da Saúde Mental

Vistos como grande tabu pela sociedade, os problemas mentais têm se agravado entre a população mundial. Os sintomas, diagnosticados em sua fase inicial, muitas vezes são confundidos com ansiedade, estresse e/ou depressão. Nesta quarta-feira (10), se comemora o Dia Mundial da Saúde Mental. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), saúde mental é um estado de bem-estar no qual o indivíduo é capaz de usar suas próprias habilidades, recuperar-se do estresse rotineiro, ser produtivo e contribuir com a sua comunidade.

Segundo o coordenador de Saúde Mental, da Secretaria Municipal de Saúde, Willy Simões, é uma data para conscientizar a população sobre as causas das doenças psíquicas. “A sociedade que vivemos com excessos de cultura do imediatismo, excesso de redes sociais, necessidade de auto-afirmação aumenta os casos de doenças mentais, como por exemplo, a depressão. A saúde mental é fundamental para que possamos exercer qualquer atividade diária”.

Oferecida no Sistema Único de Saúde (SUS), a partir da Política Nacional de Saúde Mental, Contagem tem unidades voltadas exclusivamente para a Saúde Mental. Os usuários que apresentarem sofrimento em função de transtornos mentais já identificados ou suspeitados devem procurar ajuda nas equipes de PSF ou nos Centros de Saúde, que estarão capacitados para acolher e dar o devido encaminhamento ao problema.

Caso necessário, os usuários são encaminhados para os Centros de Atenção Psicossocial (CAPs), os Serviços Residenciais Terapêuticos, os Centros de Convivência e Cultura. Além de atender pessoas com transtornos mentais, estes espaços acolhem usuários de álcool, crack e outras drogas modificando a estrutura da assistência à saúde mental.

Os usuários com distúrbios mentais, antes encarcerados em manicômios, sendo submetidos a torturas físicas e psicológicas passaram a receber um verdadeiro tratamento, direito ao cuidado, e a não serem apenas excluídos pela sociedade.

Dia mundial da Saúde Mental
Criada em 1992 pela Federação Mundial de Saúde Mental, a data tem como objetivo de combater o preconceito, conscientizar a população e chamar a atenção pública para a questão da saúde mental no mundo.

No Brasil, transtornos mentais e comportamentais são a terceira causa de incapacidade para o trabalho, correspondendo a 9% da concessão de auxílio-doença e aposentadoria por invalidez, de acordo com dados do 1º Boletim Quadrimestral sobre Benefícios por Incapacidade (Secretaria de Previdência/Ministério da Fazenda/2017).

Centro de Atendimento a Saúde Mental em Contagem:
CAPSI – Rua Urucuri nº 130, Novo Eldorado.
Telefone: 3356-3307 e 3392-1927

CAPS III Eldorado – Rua Marguerita Fontanarezza nº 106, Eldorado.
Telefone: 3355-1558 e 3352-2252

CAPS AD – Rua Sevilha nº 110, Santa Cruz.
Telefone: 3398-7378 e 3398-9922

CAPS III Sede – Rua Felisbino Pinto Monteiro nº 1099, Praia.
Telefone: 3352-5822 e 3352-7215

Centro de Convivência Horizonte Aberto – Rua Livorno nº 96, Santa Cruz.
Telefone: 3352-5350

 

Repórter: Ágatha Dumont (sob supervisão de Lucas Santos)

Foto: Adelcio Ramos Barbosa

Data: 10/10/2018

Serviço de Oxigenoterapia Domiciliar auxilia usuários a respirar e viver melhor

Investimento feito pela prefeitura possibilitou o aumento de usuários em atendimento e a diminuição do tempo de espera para acesso ao serviço

Respirar é uma das ações mais básicas da vida. Os movimentos de contração e expansão dos pulmões levam oxigênio e vida ao organismo. Respirar é viver. Mas há pessoas que, por diferentes razões e em fases distintas da vida, não conseguem respirar direito e precisam do auxílio de aparelhos para que seus corpos possam receber a quantidade necessária de oxigênio. E o melhor é que, dependendo da situação, nem é preciso ficar internado em um hospital para ter acesso a tecnologias que ajudam a respirar melhor. O Serviço de Oxigenoterapia Domiciliar de Contagem possibilita que pessoas em diversas fases da existência possam contar com esse auxílio na sua própria casa.

Trata-se de um serviço de saúde muito importante para melhorar a qualidade de vida das pessoas com enfermidades como Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), fibrose pulmonar e cardiopatias, além de pacientes em cuidados paliativos, que estão em fase terminal de vida.

Além de possibilitar o atendimento no próprio domicílio, o serviço ainda contribui com as desospilatizações e a disponibilização de mais leitos hospitalares, na medida em que propicia a assistência em oxigenoterapia domiciliar prolongada (odp) e ventilação mecânica domiciliar (vmd) a pessoas que apresentam condições clínicas e administrativas de saírem do ambiente hospitalar, local no qual a permanência aumenta riscos de infecções, contribuindo para a liberação de mais vagas em hospitais.

O enfermeiro responsável pelo Serviço de Oxigenoterapia Domiciliar de Contagem, Hudson José da Silva, destaca que atualmente não há fila de espera para acessar o serviço. “No ano passado, a espera média para inclusão no serviço era de 60 dias de espera. Hoje, a espera média é de apenas uma semana, somente o tempo necessário para que possamos verificar se os critérios clínicos e administrativos para admissão no serviço estão contemplados”, afirma Hudson. Esses critérios são definidos pelo Ministério da Saúde (MS) e estão disponíveis clicando aqui.

Os critérios para admissão incluem a apresentação de documentos como laudo atualizado e emitido por um médico vinculado ao SUS, exames gasométricos e clínicos e uma situação domiciliar compatível com as condições mínimas para a prestação do serviço.

Ainda de acordo com Hudson José da Silva, neste ano, a Prefeitura de Contagem, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), investiu na ampliação do contrato de prestação do Serviço de Oxigenoterapia Domiciliar, que aumentou em quase cinco vezes. O incremento possibilitou que o número de pessoas atendidas passasse de 278 em dezembro de 2017 para os atuais 325 usuários do serviço.

Luta para respirar em diferentes estágios do ciclo da vida

O pequeno Breno recebe os serviços

O pequeno Breno recebe os serviços

O pequeno Breno, com pouco mais de cinco meses de idade, está no início da jornada da vida e já luta para respirar. A mãe dele, Eliete Barra Figueredo, conta que o bebê nasceu com um problema em uma veia do coração, uma cardiopatia, que o impede de respirar direito. Por causa disso, Breno está em atendimento na oxigenoterapia domiciliar desde o nascimento. Mas as expectativas são promissoras e a tendência, diz Eliete, é de que ele precise cada vez menos do suporte para respirar à medida que cresça. “Antes, ele usava litros de oxigênio. Agora, é só um litro a cada 24 horas. Diminuiu demais. Ele está no processo de desmame da oxigenoterapia”, explica a mãe.

Em uma outra extremidade da jornada está Silvio Barbosa Alves, de 77 anos, que tem uma pnemopatia e vive constantemente conectado a cilindros de oxigênio. Ele relata que é atendido pela oxigenoterapia domiciliar há oito anos e que o prognóstico é de dependência permanente do serviço. Mas isso não o impede de ter uma vida ativa e, principalmente, feliz. “Já fiz meus exercícios e agora estou tomando sol. Para quem está se aproximando dos 80 anos, fazer isso é muito importante”, aconselha Silvio, enquanto se aquece na parte externa da casa onde vive com os raios de sol de uma manhã de inverno.

Silvio dispõe de dois cilindros grandes de oxigênio, um na sala e um no quarto, para que possa ter mais autonomia e liberdade para transitar em sua casa. E para sair de sua residência e ganhar o mundo, sempre com elegância e garbo no vestir e no falar, ele leva consigo a sua “cachorrinha”, maneira carinhosa à qual ele se refere ao pequeno cilindro de oxigênio acoplado a um dispositivo com rodinhas que o acompanha sempre que ele sai de casa.

Silvio tem mobilidade com o serviço

Silvio tem mobilidade com o serviço

A vida de Silvio é marcada por dificuldades de respirar e, junto com ela, por uma vontade de viver com alegria no coração. Ele diz que começou a fumar com dez anos de idade e que teve tuberculose aos 28, quando ficou internado em um sanatório na cidade de Juiz de Fora (MG) por três anos e teve que retirar um dos pulmões. Ele conta também que luta para respirar desde que nasceu, por causa de um problema de bronquite. “Minha mãe conta que eu era como um gato: ficava com o rosto todo arranhado por causa da dificuldade de respirar”.

O caso de Silvio é um exemplo de como o funcionamento integrado da rede de assistência à saúde pode contribuir para a qualidade e a expectativa de vida das pessoas: além de receber atendimento em oxigenoterapia domiciliar, Silvio frequenta sessões de fisioterapia respiratória no Centro de Consultas Especializadas (CCE) Iria Diniz duas vezes por semana, com o trajeto de ida para as sessões e de volta para casa feito graças ao transporte sanitário da rede SUS/Contagem. “Se fico sem o oxigênio o coração vai acelerando, a cabeça vai tonteando, a glicose sobe. Se não fosse o oxigênio, eu já teria descido para o andar de baixo. Ainda há um fogo de vida em mim e eu sou feliz, acordo alegre e vou dormir alegre. A felicidade está dentro de nós, e não está em ninguém ou nada fora de nós mesmos”, afirma o guerreiro.

E como o ciclo da existência é composto por nascimento, vida e morte, há também entre as histórias que compõem o Serviço de Oxigenoterapia Domiciliar de Contagem relatos de gente que já partiu deste mundo e que pôde contar com toda a assistência para respirar até o último suspiro de vida. Jacqueline Costa Oliveira diz que o pai, Vítor da Costa, ficou em atendimento na oxigenoterapia domiciliar por 16 anos, tendo falecido em março de 2018. O pai dela foi um dos primeiros pacientes a serem atendidos no serviço, criado em Contagem no ano de 2005. Na terça-feira (7), ela esteve no setor de Oxigenterapia Domiciliar, situado nas instalações do Centro de Consultas Especializadas (CCE) Iria Diniz, para relatar que foi procurada por uma pessoa que se identificou como sendo do setor de Oxigenoterapia, para que fosse quitada uma suposta dívida da família pela prestação do serviço. Ela foi orientada a acionar a polícia, porque a gratuidade das ações e serviços de saúde é garantida por lei (Art. 43 da Lei nº 8.080/1990).

O SUS é gratuito e um direito

O SUS é gratuito e um direito

“É a terceira vez que uma pessoa nos procura para tentar cobrar uma dívida que teríamos com o serviço de oxigenoterapia e pelo uso do oxigênio. Mas o meu pai morreu e eu até já trouxe até aqui os papéis dele aqui, e queria saber se existe mesmo alguma dívida com vocês”, disse Jacqueline. “Mas o SUS é gratuito, dona Jacqueline. Isso é uma tentativa de golpe. Se alguma pessoa procurar novamente por você, ou alguém da sua família, fazendo alguma cobrança por causa da oxigenoterapia do seu pai, pode saber que é golpe. Nesse caso, a polícia deve ser acionada”, instrui o técnico de enfermagem Renato Lopes Martins, que faz parte da equipe do serviço.

Jacqueline conta que o pai era fumante e que teve um nódulo no pulmão. “Se meu pai ficou vivo por todo esse tempo, foi por causa do oxigênio daqui. Remédio, os acessórios do oxigênio, tudo ele ganhou. Aqui é muito bom, as pessoas são muito dedicadas, não tenho nada a reclamar. Tudo o que eles fizeram pelo meu pai não tem preço”, agradece Jacqueline. Renato, técnico de enfermagem do serviço de Oxigenoterapia Domiciliar de Contagem, reforça que, embora contar com a gratidão seja muito bom, não se trata de um favor, e sim, de um direito, garantido constitucionalmente no Art. 196: “SUS é gratuito, dona Jacqueline, SUS é um direito”.

Já atualizou seus dados na Unidade Básica de Saúde?

É através do seu contato telefônico que a equipe de saúde comunica o agendamento de consultas, exames e cirurgias marcadas. Se o seu telefone não estiver atualizado no seu cadastro, que fica na sua Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência, isso pode prejudicar o contato para que você seja avisado. Por isso, manter o cadastro atualizado na UBS é fundamental.

Procure a sua UBS e atualize seus dados! A renovação cadastral é prática e rápida.

 

Repórter: Carolina Brauer

Foto: Carolina Brauer

Data: 08/08/2018

Dia Nacional da Farmácia

Você sabe o que é uma farmácia?  A palavra “ farmácia” vem do grego e significa emprego de medicamentos. As atividades relacionadas a farmácia tiveram origem por volta do século X, com as boticas ou apotecas. Nessa época, a medicina e a farmácia eram uma só profissão.

Atualmente, existem diversos segmentos farmacêuticos e tem auxiliado à população logo após uma consulta médica. Seja na esquina de casa ou no aplicativo do celular, você encontra o medicamento necessário para curar uma doença. O primeiro curso de farmácia foi criado em 1832, no Rio de Janeiro.

Desde então, a sociedade passou a contar com os serviços de farmácia e da qualificação do farmacêutico. Em 1961 foi criado o Conselho Federal de Farmácia (CFF), que tem como função fiscalizar, inscrever e registrar empresas no exercício de atividades farmacêuticas.

Em Contagem, A Prefeitura por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), dispõe de dezesseis farmácias distritais distribuídas nas principais regiões da cidade e equipadas com medicamentos da atenção básica de saúde.

O Sistema Único de Saúde (SUS) possui uma enorme gama de medicamentos fornecidos gratuitamente nas farmácias distritais da cidade. Cada vez mais esses medicamentos estão sendo fornecidos aos usuários graças aos investimentos realizados na saúde.

A Constituição brasileira de 1988 diz que a “Saúde é direito de todos e dever do Estado” e criou o Sistema Único de Saúde (SUS), um dos maiores sistemas públicos de saúde do mundo. Ele abrange desde o simples atendimento para avaliação da pressão arterial até o transplante de órgãos, garantindo acesso integral, universal e gratuito para toda a população do país.

Já atualizou seus dados na Unidade Básica de Saúde?

É através do seu contato telefônico que a equipe de saúde comunica o agendamento de consultas, exames e cirurgias marcadas. Se o seu telefone não estiver atualizado no seu cadastro, que fica na sua Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência, isso pode prejudicar o contato para que você seja avisado. Por isso, manter o cadastro atualizado na UBS é fundamental.

Procure a sua UBS e atualize seus dados! A renovação cadastral é prática e rápida.

 

Repórter: Jaiderson Henrique (sob supervisão de Lucas Santos)

Foto: Divulgação

Data: 06/08/2018

Capacitação para qualificar servidores e integrar ações de saúde

Oferta de capacitação profissional é uma das formas de fomentar a integração entre os níveis de atenção do SUS

O atendimento ofertado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), um direito garantido em lei a todos os cidadãos brasileiros, se dá a partir de um modelo baseado na hierarquização das ações e serviços de saúde organizados por níveis de complexidade. Esse atendimento acontece em três níveis de atenção: no primeiro, estão as Unidades Básicas de Saúde (UBS), a “porta de entrada” ao SUS, onde são marcadas consultas e exames e realizados procedimentos menos complexos, como vacinação e curativos; no segundo, na média complexidade, estão equipamentos como os Centros de Consultas Especializadas e as Unidades de Pronto Atendimento (UPA), que realizam alguns procedimentos de intervenção e oferecem tratamentos a casos crônicos e agudos de doenças; e no terceiro, a alta complexidade, estão os Hospitais de Grande Porte, onde são realizadas manobras mais invasivas e de maior risco à vida.

Embora cada nível de atenção seja responsável por ofertas específicas de serviços, todos os níveis de atenção à saúde precisam estar preparados para lidar com as diversas situações que permeiam o processo saúde-doença. Essa preparação requer integração entre os níveis de atenção.

Nesse sentido, é muito importante que os profissionais da atenção primária estejam aptos a atender os usuários que chegam às UBS e precisam de avaliação e tratamento imediato, de forma a estabilizar e encaminhar esses usuários aos serviços de urgência e emergência do município.

A oferta de capacitação profissional é uma das formas de fomentar a integração entre os níveis de atenção do SUS. A Prefeitura de Contagem está atenta a isso e vem promovendo diversas ações para capacitar e qualificar os servidores da saúde. Ao longo da gestão, diversas iniciativas voltadas à capacitação e qualificação vêm sendo ofertadas, relativas a diversos temas e assuntos.

Uma dessas iniciativas de capacitação foi o 1º Curso de Urgência da Atenção Básica da Rede de Saúde, ofertado pela prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). A ação teve o objetivo de preparar profissionais de unidades da atenção primária para as situações de urgência e emergência que chegam as Unidades Básicas de Saúde (UBS) e unidades com Estratégia de Saúde da Família (ESF), as portas de entrada do sistema público de saúde.

Composto por conteúdos teóricos e práticos, o curso, realizado de março a maio deste ano, foi promovido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), a Superintendência de Atenção à Saúde (SAS), a Superintendência de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (Sugest) e a Superintendência de Urgência e Emergência (Surg). Cerca de 300 profissionais foram capacitados, entre médicos e enfermeiros que atendem em unidades de saúde do município ligadas à atenção primária.

“O curso envolveu um trabalho interdisciplinar de profissionais e gestores da rede de saúde do município. Os facilitadores são especialistas em suas áreas e representam tanto a experiência acadêmica, acumulada no desenvolvimento de projetos de formação, capacitação e educação permanente em saúde, como a experiência na vivência profissional”, detalha a referência técnica da Atenção Básica da SMS, Ivana Andrade.

Moisés Elias Soares Silva, enfermeiro de Saúde da Família, foi uma das centenas de pessoas capacitadas pelo curso. Para ele, que trabalha no PSF Jardim Bandeirantes, no bairro Água Branca, participar da capacitação foi uma oportunidade de reciclar conteúdos e, principalmente, de adquirir novos conhecimentos. “Nós, que atuamos na atenção básica, não temos muito contato com situações de urgência e emergência. Achei muito interessante, e os bons profissionais que ministraram as partes teóricas e práticas deixaram os conteúdos bem claros. Essa capacitação faz com que a gente se sinta mais seguro para atuar nessas situações”, atesta o profissional.

Você sabia?

O suporte básico de vida tem como objetivos o rápido reconhecimento das situações de gravidade, a intervenção precoce e a manutenção da estabilidade circulatória e respiratória por meio das manobras de reanimação. Trata-se de um conjunto de medidas e procedimentos técnicos que compreende aspectos da prevenção de fatores e situações de risco, detectando as ocorrências de eventos em determinado local da comunidade e o transporte seguro do paciente.

 

Repórter: Carolina Brauer

Foto: Fábio Silva

Data: 03/07/2018

Abertas as inscrições para o Prêmio InovaSUS 2018

O Ministério da Saúde irá premiar 10 projetos inovadores utilizados no Sistema Único de Saúde (SUS) com R$ 1 milhão

As inscrições para o Prêmio Inova SUS 2018 estão abertas e vão até o dia 30 de Julho. A iniciativa do Ministério da Saúde irá premiar 10 projetos inovadores, com R$ 1 milhão, que serão utilizados no Sistema Único de Saúde (SUS). As Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde, e instituições públicas e privadas, sem fins lucrativos, podem inscrever suas propostas inovadoras, de caráter educativo e bons resultados no prêmio “Inovasus 2018”.

O prêmio que está em sua sexta edição já premiou 97 projetos com mais de R$ 12,3 milhões. O intuito da iniciativa é proporcionar e dar visibilidade às experiências exitosas locais e permitir o fortalecimento da Gestão do Trabalho por meio de investimentos nas instituições e nas equipes de trabalho.

Para se inscrever, os interessados devem adequar seus projetos nos temas: Melhoria de Processos para o Fortalecimento da Gestão do Trabalho no SUS, Dimensionamento da Força de Trabalho no SUS, Combate à Discriminação no Local de Trabalho, Iniciativas Estaduais de Capilarização da Gestão do Trabalho nos Municípios e Práticas Integrativas e Complementares (PIC’s). As inscrições poderão ser realizadas, de forma gratuita, por meio de formulário eletrônico. Para acesso ao edital, regulamento do prêmio e para fazer sua inscrição, clique aqui.

Repórter: Ágatha Dumont (sob supervisão de Lucas Santos)

Foto: Divulgação

Data: 13/06/2018

Secretaria de Saúde abre processo seletivo para contratação de médicos

Ao todo há 26 vagas, voltadas a profissionais de diversas especialidades, que irão atuar na atenção básica e especializada do município

 

Está aberto o Processo Seletivo Simplificado de Médicos para a contratação dos profissionais listados abaixo, que atuarão na atenção básica e especializada de Contagem:

– Clínico Generalista 40h – 10 vagas
– Cardiologista 20h – 04 vagas
– Hematologista 20h – 01 vaga
– Reumatologista 20h – 02 Vagas
– Neurologista 20h – 02 vagas
– Psiquiatra – 04 vagas
– Endocrinologista adulto – 02 vagas

Interessados deverão entrar em contato pelo fone 3364-4203 ou e-mail: admissaofamuc.pss@gmail.com para saber sobre documentação necessária e outras informações.

Você, que é médico: venha trabalhar na rede SUS / Contagem! Participe do processo seletivo!

 

Repórter: Carolina Brauer

Foto: Divulgação

Data: 11/05/2018

Ministério da Saúde oferta 11 vagas para formar profissionais da Atenção Primária no Método Canguru

Modelo de assistência voltado a prematuros e/ou bebês de baixo peso e familiares é uma iniciativa do SUS para estimular o contato pele a pele e o desenvolvimento dos pequenos também fora do ambiente hospitalar

 

Segundo o Ministério da Saúde (MS), no Brasil, aproximadamente 10% dos bebês nascem prematuros, antes de completar 37 semanas de gestação. Em todo o mundo, anualmente, nascem 20 milhões de bebês prematuros e de baixo peso (menores de 2,5kg) e, desses, um terço morre antes de completar um ano de vida. Mas os avanços da medicina vêm possibilitado que os prematuros consigam se desenvolver e crescer com saúde.

O Método Canguru, um modelo de assistência que tem início na gravidez de risco e segue até o recém-nascido atingir 2,5 Kg, é uma estratégia disponibilizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) que integra a Atenção Humanizada ao Recém-Nascido de Baixo Peso. O objetivo é melhorar a qualidade da atenção prestada à gestante, ao recém-nascido e sua família, para que possam participar dos cuidados com a criança e passar por esse período de forma mais tranquila e confiante.

Com o objetivo de formar tutores no Método Canguru, no mês de junho, a Superintendência Regional de Saúde de Belo Horizonte (SRS BH) promove, em parceria com o Ministério da Saúde (MS), o Curso de Formação de Tutores para a Atenção Básica, que será ministrado pela consultora nacional do Método Canguru de Minas Gerais, a médica Maria Cândida.

O município de Contagem foi contemplado com 11 vagas, voltadas para profissionais de nível superior da Atenção Básica do município que preferencialmente tenham vínculo efetivo. A ideia é de que esses profissionais formados tornem-se multiplicadores do método.

O conteúdo do curso foi elaborado pelo Ministério da Saúde e busca qualificar o atendimento ao recém-nascido prematuro e/ou de baixo peso após a alta hospitalar. A carga horária é de 30 horas presenciais, em local ainda a ser definido, em Belo Horizonte.
As inscrições estão abertas, podem ser feitas clicando aqui, e vão até o dia 9 de maio.

Método Canguru na Atenção Primária

A referência técnica da Atenção Básica da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) Ivana Santana Andrade comenta sobre a importância da qualificação de profissionais da Atenção Primária para a aplicação do método. “A equipe da Atenção Básica deverá conhecer o Método Canguru, as características dos recém-nascidos a pré-termo (RNPT) e de sua família, assim como orientar quanto os cuidados diários, mesmo que o bebê esteja em seguimento pelo hospital e/ou por serviço especializado. A criança é a mesma e todos devem participar, cada um a seu modo, do acompanhamento”.

Saiba mais sobre o método

Por meio de uma abordagem humanizada, o Método Canguru promove o contato pele a pele (posição canguru) precoce entre a mãe/pai e o bebê, de forma gradual e progressiva. A iniciativa favorece o vínculo afetivo, ajuda a estabilizar a temperatura do bebê, estimula a amamentação e o desenvolvimento do bebê.

Ivana Santana Andrade explica que todos os recém-nascidos podem se beneficiar da posição canguru, especialmente aqueles que nascem com peso menor que 2,5 Kg. “Para esses, é recomendado, independentemente do local em que se encontrem, em alojamento conjunto ou em casa, que sejam colocados em posição canguru pelo menos uma vez por dia”.

Informações: 3333-2719 ou e-mail cursosatencaobasica.contagem@gmail.com

 

Repórter: Carolina Brauer

Foto: Divulgação

Data: 27/04/2018

Promotoria de Defesa da Saúde alerta para os riscos da falta de repasse de recursos pelo Estado a Contagem

Dívida chega a R$ 80 milhões, segundo estimativa da Secretaria Municipal de Saúde

 

Em audiência pública da Comissão Externa de Saúde da Câmara Municipal de Contagem, a representante da Promotoria de Defesa da Saúde do Ministério Público Estadual, Giovanna Carone, alertou para os prejuízos causados aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) pela falta de repasses de recursos pelo Estado ao Município. A dívida é calculada em R$ 80 milhões, segundo o secretário Municipal de Saúde, Bruno Diniz. A promotora aponta risco da redução dos atendimentos médicos e fornecimento de medicamentos. Ela defende mais diálogo do governo de Minas com a Prefeitura de Contagem para que o problema seja sanado.

 “Mesmo com a judicialização do problema, precisa haver diálogo. A demanda já foi judicializada e precisamos discutir os desdobramentos jurídicos. Devemos manter a judicialização, mas também mediar e dialogar. Se não for feito nada agora, os serviços da Saúde terão que ser repensados. Do jeito que está, eles precisarão ser dimensionados, caso o Estado não faça o seu papel”, afirmou a Giovanna Carone, na audiência pública desta quinta-feira (25).

A galeria da Câmara estava lotada de usuários do SUS, trabalhadores e gestores, ativistas e representantes dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Bruno Diniz destacou que o não-pagamento das dívidas de Saúde por parte do governo de Minas tem levado o Município a arcar apenas com recursos próprios o custeio e investimento de serviços ofertados pelo SUS que são de responsabilidade dos três entes federativos: Municípios, Estados e União.

Além das dificuldades de Contagem para manter todos os serviços de Saúde, a Prefeitura fica com investimentos comprometidos em outras áreas, como infraestrutura, mobilidade urbana, educação e segurança.  “No ano passado, Contagem recebeu apenas R$ 7 milhões do Estado. A cada ano que passa, a situação vai piorando. Muitos municípios estão fechando serviços de saúde. E em Contagem, se não houver planejamento dos pagamentos pelo governo de Minas, não vamos ter como seguir ampliando a oferta de Saúde”, disse Diniz.

Segundo ele, dos R$ 80 milhões de déficit com a Saúde de Contagem, R$ 72 milhões são de custeio e R$ 8 milhões em investimentos. “O mais difícil é custear os serviços e garantir que eles funcionem adequadamente. Em 2017, aplicamos 29% da arrecadação do Tesouro Municipal na Saúde. A Constituição é clara e fala que ao Município cabe investir 15%. Só de IPTU tivemos no ano passado R$ 20 milhões a mais na Saúde. Mas precisamos de um cronograma para garantir o funcionamento do sistema. Fechamento e redução da assistência é o último caminho e para isso não acontecer precisamos que essas dívidas sejam quitadas”, completa o secretário de Saúde.

Moção

Na audiência pública foi lida uma moção aprovada por unanimidade na plenária do Conselho Municipal de Saúde (CMS) de 24 de abril deste ano, solicitando que o governo de Minas estabeleça um cronograma de pagamento do déficit. O Estado foi representado na Câmara de Vereadores pela ouvidora de Saúde, Conceição Rezende. De acordo com ela, o Executivo Estadual não tem como arcar com essa dívida, em virtude da falta de recursos em caixa.

“Não existe possibilidade de pagar uma dívida desse tamanho porque não há dinheiro em caixa. Mesmo assim, o governo tem apresentado algumas soluções, que não são imediatas. Existe a perspectiva, mas não será acertado na íntegra. O congelamento do governo federal por 20 anos começa em 2019, mas o patamar a ser utilizado para o congelamento é referente a este ano e o governo federal já está reduzindo os gastos. A retirada dos recursos do pré-sal na saúde e na educação também aumentam o problema. Não é só Minas Gerais que está passando por esse problema, o Rio de Janeiro e o Rio Grande do Sul também estão enfrentando problemas fiscais. A crise é gravíssima”, destacou a ouvidora.

O debate ocorreu em um contexto no qual mais de 160 municípios já impetraram ação na justiça contra os atrasos dos repasses do Estado às prefeituras referentes ao ICMS de 2017, segundo a Associação Mineira de Municípios. “Precisamos politizar novamente a área da saúde. É um desafio nosso, da sociedade, fazer valer o Sistema de Saúde, e não do partido A ou B. E embora tenhamos de fato um problema fiscal, o que temos em Minas é a relegação a último plano da saúde, de forma covarde, porque penaliza o município, o ente que se faz mais presente na vida das pessoas. Não é só falta de recurso, é falta de prioridade”, criticou o deputado estadual Antônio Jorge, ex-secretário Estadual de Saúde.

O subprocurador-geral do Município de Contagem, Rafael Braga de Moura, confirmou que uma ação judicial de 27 de dezembro de 2017 cobra o pagamento de valores pelo governo do Estado a Contagem referentes a repasses para a área da Saúde e de ICMS. “O Estado não teve o cuidado de guardar o recurso, que não é dele, já admitiu que deve, embora conteste valores. O ganho da causa não é problema, mas sim como os valores serão pagos. Eles utilizaram o dinheiro para outras finalidades que não são conhecidas”, explicou.

Dívida anterior

Sobre o atraso nos repasses, a Secretaria Estadual de Saúda informou que “vale destacar que o governo atual encontrou uma situação de déficit de quase R$ 8 bilhões deixada pelos gestores passados. Apesar disso, o Estado de Minas Gerais tem trabalhado com afinco para equilibrar a situação financeira e regularizar os repasses. Porém, é importante frisar que o esforço é solitário, já que o governo federal tem prejudicado o Estado, sistematicamente, ao, por exemplo, reduzir os repasses em cerca de R$ 473 milhões, entre 2016 e 2017, e colocar em prática o congelamento dos gastos sociais através de Emenda Constitucional”.

 

Repórter: Carolina Brauer

Foto: Adelcio R. Barbosa

Data: 26/04/2018