Posts com a Tag ‘SUS Contagem’

Fique atento a alteração no link para resultados de exames

A Santa Casa mudou o sistema para os resultados de exame

A Santa Casa mudou o sistema para os resultados de exame. Temporariamente, o usuário encontrará dois links para conferir o resultado laboratorial. Os  link´s são divididos em duas datas, para quem fez exame até 30 de abril, e para aqueles que fizeram a partir de primeiro de maio.

Ao fazer a coleta, o usuário recebe um protocolo, com senha e login, para ter acesso a todos os seus resultados pelo referido endereço.

Ao todo, a cidade conta com 16 postos de coleta (para ver os endereços, clique aqui), dois em cada um dos oito distritos sanitários da cidade.

Pela primeira vez na história, Contagem cria um canal que facilita o acesso aos resultados de exame. Os usuários do SUS/Contagem podem acessar o portal da Prefeitura de Contagem, na página inicial, para obter os resultados das análises.

Exames Realizados até 30/04/2018 – http://177.69.111.131:8089/matrixnet

Exames Realizados a partir 01/05/2018 –http://189.85.49.110:8089/matrixnet

 

Repórter: Lucas Santos

Foto: Fábio Silva

Data: 14/06/2018

SUS: modos de usar

Saiba mais sobre quando e onde procurar os serviços da rede SUS / Contagem

O Sistema Único de Saúde (SUS) é o maior sistema de saúde universal do mundo, que consagra a saúde como um direito de todos e um dever do Estado. Em 2018, o SUS comemora 30 anos de existência. Desde a criação do SUS, há três décadas, muitas vitórias foram alcançadas, e o acesso dos brasileiros aos serviços de saúde foi ampliado. A Constituição Federal de 1988 estabelece que o financiamento do SUS é de responsabilidade de Municípios, Estados e União, e cada ente federativo precisa fazer a sua parte para o sistema funcionar.

A Prefeitura de Contagem vem fazendo a sua parte e, em 2017, investiu praticamente o dobro do que manda a constituição na área da saúde: no ano passado, 28% dos recursos municipais foram destinados à pasta, sendo que a lei é clara ao dizer que o percentual obrigatório do município é de 15%. Parte dos aproximadamente R$ 146 milhões que foram arrecadados em 2017 com a cobrança do IPTU foi investido na saúde do município, que no ano passado recebeu 28% do montante arrecadado pela prefeitura com receita própria e transferências, ao todo, quase R$ 295 milhões.

E para que o sistema possa funcionar adequadamente, além do custeio e do financiamento governamentais necessários, é preciso que as pessoas entendam como funciona a rede pública de saúde. Isso inclui saber quando procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS), uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) ou mesmo acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

“Quanto mais consciência a população tiver sobre a utilização da rede pública de saúde, mais os serviços poderão funcionar de maneira satisfatória e com ganhos de qualidade na assistência prestada. A procura do usuário pelo serviço de saúde não indicado para cada caso gera riscos para o próprio usuário e leva a ineficiências no processo de atendimento”, explica o assessor técnico na Secretaria Municipal de Saúde (SMS) Alexandre Viana.

UBS, porta de entrada preferencial para o SUS

As Unidades Básicas de Saúde (UBS), também conhecidas como “posto de saúde” ou “centro de saúde”, são o alicerce de toda a rede. Nelas, as pessoas podem acessar os serviços da Atenção Básica, como consultas, vacinação, pré-natal, diagnósticos clínicos, acompanhamento de doenças crônicas como diabetes e hipertensão, saúde mental, tratamento de doenças como diarreia e amidalite, atendimento de pequenas urgências e cuidados à saúde do homem, mulher, criança, adolescente, adulto e idoso.

Quando as demandas não podem ser completamente resolvidas na UBS, são encaminhadas para equipamentos de saúde específicos, como os Centros de Consultas Especializadas (CCE), as Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS).

Atualmente, Contagem conta com 79 UBS, espalhadas por todo o território do município, nas quais atuam 125 equipes de Estratégia de Saúde da Família (eSF). As equipes de eSF contam com médico, enfermeiro, auxiliar ou técnico de enfermagem e Agentes Comunitários de Saúde (ACS). Algumas dessas equipes contam também com dentista e técnicos e auxiliares de saúde bucal.

Para as urgências emergências, as UPAs

As Unidades de Pronto Atendimento (UPA) realizam atendimentos de urgência e emergência. As urgências são os casos que exigem atendimento rápido, em tempo oportuno e no local mais adequado, como no caso das cólicas renais e dores abdominais. As emergências são as situações em que é grande o risco de morte imediata ou de lesão permanente, como nas paradas cardiorrespiratórias, infartos e traumas na cabeça. As UPAs permanecem abertas 24 horas por dia, sete dias por semana, e contam com uma equipe multiprofissional composta por médicos (clínicos, cirurgião, ortopedista e/ou pediatra), equipe de enfermagem, administrativos e outros profissionais. Quando necessário, são feitos encaminhamentos a um hospital. A rede SUS / Contagem possui cinco UPAs, cada uma com seu quadro profissional específico, conforme quadro abaixo:

As pessoas devem buscar o atendimento nas UPAs em situações como cortes profundos e fraturas, sangramentos que não param, suspeitas de infarto e derrame, perda de consciência, aumento de pressão arterial, febre alta (acima de 39°), dores com início rápido e fortes, picadas ou mordidas de animais peçonhentos, desmaios e crises convulsivas.

Também é para a UPA que devem se dirigir as pessoas com doença já conhecida e diagnosticada, como hipertensão (pressão alta), diabetes e doenças cardiovasculares (como colesterol alto) que apresentaram alguma piora e, ainda, pessoas com fratura ou sangramento no dente que não para (neste caso, UPA JK).

Assim que o paciente chega à UPA, ele passa por uma classificação de risco, para que sejam medidos, por exemplo, sinais vitais como frequência cardíaca, o nível de consciência e é avaliado o quadro clínico geral. Cada paciente recebe uma classificação de risco com base em protocolos internacionais e o atendimento é feito de acordo com as prioridades. Mas aqueles pacientes que chegam à UPA trazidos pelos bombeiros ou pelo Samu podem ir direto para o atendimento médico sem passarem por esta classificação de risco, por já serem considerados de emergência. “Se não há uma gravidade maior, se não é um caso clínico agudo, se na classificação de risco feita no momento do acolhimento o paciente recebe classificação azul ele é encaminhado a uma Unidade Básica de Saúde (UBS)”, reforça a assessora técnica na Urgência e Emergência Danielly Aparecida de Jesus.

Samu: conectando vítimas em situação de urgência e emergência aos serviços de saúde

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) tem a função de prestar atendimento em situações de urgência ou emergência que possam levar a sofrimento, a sequelas ou à morte. O Samu deve ser acionado nas seguintes situações: dores com início súbito; intoxicação ou envenenamento; queimaduras graves; trabalho de parto com risco de morte para a mãe ou bebê; queda acidental; convulsões; atropelamentos; acidentes de trânsito que envolvam uma ou mais vítimas; sangramentos e hemorragia; traumas e fraturas. O contato com a Central do Samu sempre pode ser realizado e o médico dará as orientações necessárias ou, ainda, realizará o envio de uma ambulância, a depender do caso.

Classificação de risco é essencial para prevenir contaminações e evitar fatores associados

O Ministério da Saúde (MS) e a Secretaria de Estado de Saúde (SES) tornam obrigatória a realização, por todos os serviços de urgência e emergência, como UPAs e Hospital, do acolhimento com classificação de risco e o direcionamento do paciente para o local adequado. A permanência desnecessária no interior dos serviços de saúde e a utilização dos serviços de urgência e emergência quando o atendimento pode ser feito em uma UBS podem elevar os riscos de infecção, contaminação e outros fatores associados.

SUS, o maior do mundo

O SUS é o maior sistema público de transplantes do mundo. Sete em cada dez brasileiros dependem exclusivamente do SUS. O sistema oferta também assistência integral e gratuita para portadores de HIV, pacientes renais crônicas, com câncer, tuberculose e hanseníase. Além disso, o SUS oferece acesso gratuito a todas as vacinas preconizadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Repórter: Carolina Brauer

Foto: Elias Ramos

Data: 07/06/2018

Teste do pezinho deve ser feito ainda na primeira semana de vida do bebê

Exame é capaz de diagnosticar precocemente enfermidades que, muitas vezes, demoram a apresentar os primeiros sintomas

Nesta quarta-feira, dia 6 de junho, é Dia Nacional do Teste do Pezinho. O exame é realizado através da coleta do sangue retirado com uma picadinha feita no calcanhar dos bebês nos primeiros dias de vida.

A pequena punção no pezinho pode fazer alguns pequeninos chorarem, mas é importante para diagnosticar precocemente enfermidades que podem demorar a apresentar os primeiros sintomas de doenças, melhorando as chances de tratamento e reduzindo danos dos futuros cidadãos. Gratuito e ofertado pela rede SUS, o exame é realizado em qualquer unidade de saúde do município.

De acordo com as diretrizes do Ministério da Saúde (MS), o teste deve ser feito na primeira semana de vida do bebê, preferencialmente no quinto dia após o nascimento. Além do teste de detecção, o SUS oferta ainda o atendimento com médicos especialistas para tratamento gratuito, ao longo da vida, para as doenças detectadas.

A pediatra e coordenadora da Neonatologia do Centro Materno Infantil (CMI) Juventina Paula de Jesus, Renata Vieira Faria Couto, reforça a importância da realização do exame. “Com o teste, é possível diagnosticar precocemente enfermidades que, muitas vezes, demoram a apresentar os primeiros sintomas”, explica a médica.

O teste do pezinho é capaz de detectar condições como:

– hipotiroidismo congênito;
– anemia falciforme;
– fenilcetoneina;
– hiperplasia adrenal congênita;
– fibrosecistica;
– deficiência de biotinidase.

Repórter: Carolina Brauer

Foto: Elvira Angel

Data: 06/06/2018

Curso para capacitação das equipes Nasf é ofertado

Ação é voltada para profissionais que já integram a rede SUS/Contagem e para os recém-contratados

Teve início, nesta terça-feira (17), o Curso Introdutório do Núcleo Ampliado de Saúde da Família (Nasf), que é promovido pela Prefeitura de Contagem, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Com carga horária total de 20h e distribuído em cinco módulos, o curso é voltado às equipes multiprofissionais do Nasf, compostas por fisioterapeutas, psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais, nutricionistas, pediatras, ginecologistas e psiquiatras. A ação busca alinhar processos e fluxos de trabalho preconizados pelas diretrizes e normas do Ministério da Saúde (MS) para o Nasf.

Esses profissionais irão atuar de forma integrada com as equipes de Estratégia de Saúde da Família (ESF) do município, reforçando o atendimento prestado nas unidades de saúde, a principal porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS).
Ao todo, durante os meses de abril e maio, cerca de 70 pessoas serão capacitadas, entre profissionais que já integram a rede SUS/Contagem e compõem as oito equipes de Nasf atualmente existentes no município, e os novos contratados para compor mais quatro novas equipes. A previsão é de que, já a partir de junho, o município conte com 12 equipes. Com isso, 100% do território de Contagem terá uma equipe Nasf de referência.

O coordenador do Nasf da SMS, Juscelio Silva, comenta o significado dessa capacitação/ampliação das equipes para a população. “Com o curso, possibilitaremos a atualização dos conhecimentos, conteúdos e diretrizes às oito equipes de Nasf já existentes e promoveremos condições para o funcionamento das quatro novas equipes. Na prática, significa ampliar o acesso das pessoas a esses profissionais, que irão atuar na rede de atenção básica, próxima à população”.

Você sabia?

As unidades de saúde, popularmente conhecidas como “posto de saúde”, são o centro de comunicação com toda a rede de atenção à saúde e estão instaladas perto de onde as pessoas moram, trabalham, estudam e vivem, desempenhando um papel central na garantia de acesso aos serviços de saúde pela população.

Repórter: Carolina Brauer

Foto: Adelcio R. Barbosa

Data: 17/04/2018

Trabalho de reabilitação promove bem-estar e melhora qualidade de vida

Rede de Reabilitação SUS/Contagem contribui para que pessoas possam recuperar funcionalidades comprometidas

Dorcino, Mauro Lúcio e Evalda são pessoas como outras quaisquer, com individualidades e necessidades distintas. Embora tenham naturalmente histórias de vida diferentes, em comum, além de serem munícipes de Contagem, eles compartilham o fato de terem passado por grandes provações relativas à saúde, de receberem tratamento em Reabilitação na rede SUS/Contagem e de conseguirem superar, pouco a pouco, as dificuldades provocadas por doenças, acidentes ou outros infortúnios.

A rede de Reabilitação do SUS Contagem é responsável pelas demandas de fisioterapia, terapia ocupacional e fonoaudiologia da cidade. Ao longo de 2017, foram feitos milhares de atendimentos em reabilitação nas três especialidades, sendo 5.795 em fisioterapia, 399 em fonoaudiologia e 933 em terapia ocupacional.

Fisioterapia, terapia ocupacional e fonoaudiologia

Dorcino da Silva Dantas conta que, por causa de um tumor na cabeça, precisou fazer uma cirurgia em julho de 2017 e que, em decorrência disso, ficou com a parte motora esquerda comprometida. “Quando sai do hospital, nem levantar o braço eu conseguia”, afirma. Em novembro, ele conseguiu passar a ser atendido no Centro de Reabilitação do Centro de Consultas Especializadas (CCE) Iria Diniz, e desde então é atendido em sessões de fisioterapia e terapia ocupacional três vezes na semana. “Achei que a vaga não ia sair, fiz o pedido no posto em agosto e aguardei por três meses”, lembra-se Dorcino.

Após apenas poucos meses de acesso ao tratamento, a melhora na funcionalidade do corpo de Dorcino já se mostra nos passos que está reaprendendo a dar na caminhada da vida. “Estou aprendendo a caminhar de novo. Passar por esses atendimentos está fazendo muita diferença. São exercícios repetitivos, cansativos, preciso suar muito, mas vale a pena”, afirma Dorcino. “De agosto a novembro do ano passado ele só ficava na cama. Em quatro meses de fisioterapia e terapia ocupacional, já está até andando dentro de casa”, completa Wérika Dantas, esposa de Dorcino e a pessoa que o acompanha nos atendimentos. Dorcino também é atendido pelo transporte sanitário da rede SUS/Contagem. “A gente nem sabia que tinha o transporte. Foi o pessoal do Iria que nos falou sobre isso”, explica a esposa.

Dorcino da Silva recebe atendimento no Iria Diniz

Dorcino da Silva recebe atendimento no Iria Diniz

Assim como Dorcino, Evalda Rodrigues vem recebendo atendimento na Reabilitação do CCE Iria Diniz há aproximadamente quatro meses para passar por sessões de fisioterapia de ombro e coluna, drenagem linfática e fisioterapia respiratória. Por causa de todos esses atendimentos, ela comparece à Reabilitação do Iria de segunda a quinta-feira. “Tive um câncer de mama há 19 anos. Tive a cura, mas a quimioterapia e a radioterapia desgastaram meus ossos e levaram a outras complicações. Ter passado pela doença e pelo tratamento deixou sequelas. Depois do câncer, aprendi que cada dia é um novo dia”, testemunha Evalda.

Mauro Lúcio da Silva, atualmente em atendimento na terapia ocupacional da rede de Reabilitação do CCE Iria Diniz, explica que teve um acidente de trabalho há dois anos, quando rompeu três tendões na mão esquerda. “Já fiz três cirurgias na mão por causa disso, a primeira delas há mais ou menos dois anos”, conta Mauro, que vem recebendo tratamento no CCE Iria Diniz há cerca de um ano e meio, durante três vezes na semana. Para Mauro, passar pelos atendimentos faz toda a diferença: “O atendimento lá é muito bom. Se não fosse por esse acompanhamento, acho que eu não teria voltado com os movimentos que tenho hoje com a mão”, assegura Mauro.

Já Luana Roberta de Oliveira da Silva, atendida pelos serviços em fonoaudiologia da rede, precisou lidar com a meningite e enfrentar a surdez. “Em 2015, por causa da doença, perdi a audição totalmente”, conta ela, que explica que precisou lidar com a condição de só ouvir com um dos ouvidos, o que requer aprendizado contínuo. “Sou atendida no CCE Iria Diniz há aproximadamente dois anos. Tenho um ano de implante e escuto de apenas um ouvido, por meio de um aparelho que substitui a audição. Tive até que aprender a fazer leitura labial. Faz toda a diferença passar pelos atendimentos, que estimulam o ouvido e o reconhecimento dos sons pelo cérebro, inclusive os sons mais difíceis”, atesta Luana.

Reabilitação como direito

A referência técnica da Reabilitação da Secretaria Municipal de Saúde, Renata de Carvalho Schettino, ressalta que o acesso à reabilitação é um direito que íntegra um dos princípios norteadores do Sistema Único de Saúde (SUS), a integralidade, e que o objetivo maior da reabilitação é possibilitar mais qualidade de vida e independência à pessoa. “O foco maior é recuperar ao máximo possível a funcionalidade do indivíduo. Por mais que a pessoa não possa recuperar totalmente sua funcionalidade, com a reabilitação é possível diminuir os problemas causados pelo acometimento ou lesão na vida diária do indivíduo, para que ele possa, em alguma medida, realizar atividades práticas cotidianas, tais como se locomover, escovar os dentes e pentear os cabelos, sair de casa,
trabalhar, ouvir e falar”, explica Renata.

Acesso e estrutura da rede

O acesso aos serviços é feito a partir das Unidades Básicas de Saúde (UBS). Uma vez que as demandas são colhidas, são encaminhadas ao Centro de Reabilitação do Centro de Consultas Especializadas (CCE) Iria Diniz. A equipe de reabilitação do CCE Iria Diniz é composta por 12 fisioterapeutas, dois terapeutas ocupacionais, três fonoaudiólogos clínicos, dois fonoaudiólogos no apoio diagnóstico, duas assistentes sociais e um ortopedista.

O município conta também com os serviços de prestadores credenciados, como o Centro de Atendimento e Inclusão Social (Cais) especializada em reabilitação intelectual, que faz parte da rede de Assistência à Pessoa com Deficiência e responde pela demanda dos casos complexos de neurologia infantil com comprometimento cognitivo e que necessitam de reabilitação intelectual.

Já as outras sete clínicas credenciadas pelo SUS Contagem estão habilitadas a atender as demandas de fisioterapia geral, uroginecológica e vascular e fonoaudiologia clínica, além das demandas de reabilitação auditiva, física e intelectual de menor complexidade, como suporte à Rede de Assistência à Pessoa com Deficiência.

E vem ampliação da capacidade do setor de Reabilitação do município por aí: nos próximos meses, a rede SUS/Contagem passará a contar com os serviços do Centro Especializado em Reabilitação tipo IV (CER IV), que está em fase final de implementação. A previsão é de que o CER IV esteja aberto até o final deste semestre.

Repórter: Carolina Brauer

Foto: Elivan Félix

Data: 04/04/2018

Estação de metrô Eldorado recebe ação contra a tuberculose

Mobilização ocorre no contexto do Dia Mundial contra a Tuberculose, comemorado em 24/3.

Na manhã desta quinta-feira (22), a Prefeitura de Contagem, por meio da parceria entre a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), promoveu uma ação de conscientização contra a tuberculose na estação de Metrô Eldorado.

Houve distribuição de material educativo sobre a doença, descrita há milhares de anos e uma das infecções que mais causam mortes globalmente, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Mas o percentual de cura também é grande: de acordo com o Ministério da Saúde (MS), o alcance foi de 75,4% dos casos registrados no Brasil em 2011. A mobilização ocorreu às vésperas do Dia Mundial de Combate à Tuberculose (24/3). Foram distribuídos mais de três mil marcadores de livro com informações sobre a doença.

A servidora na Secretaria de Saúde, Léa Luiz, enfermeira, foi uma das integrantes da ação de hoje. Ela, que já participou de mobilizações similares feitas em outros anos, conta que nessas ocasiões costuma escutar relatos de contato das pessoas com a doença. “Geralmente, as pessoas sempre têm dúvidas quanto à tuberculose, independentemente da faixa etária. Então, essa é uma oportunidade de irmos a um local de grande circulação e conversar diretamente com pessoas de diferentes idades. Inclusive observei que hoje, ao final da ação, não havia nenhum material informativo jogado no chão”, atesta Léa.

A primeira vez em que a rede SUS/Contagem fez uma ação no contexto da data de luta global contra a doença, instituída pela OMS e pela União Internacional Contra TB e Doenças Pulmonares (International Union Agaist TB and Lung Disease – IUATLD) em 1982, foi no ano de 2009. Essa foi uma iniciativa dos infectologistas da SMS, os médicos Tânia Maria Marcial e João Gentilini. Desde então, todo ano, ocorre mobilização similar.

O intuito é o de divulgar informações sobre a tuberculose e conscientizar as pessoas quanto à importância do diagnóstico e tratamento da doença, que em Contagem apresentou média de 100 diagnósticos anuais nos últimos três anos. O acesso às informações sobre a doença, conhecida há milênios e que tem tratamento e possibilidade de cura, é fundamental para que as pessoas infectadas procurem ajuda dos profissionais de saúde.

A referência técnica para as Doenças e Agravos Transmissíveis e Não-Transmissíveis (Dat/Dant) da SMS, Ana Maria Viegas, reforça que as pessoas precisam estar atentas aos sintomas da tuberculose. “Queremos mostrar para a população que essa doença ainda existe, tem tratamento e grandes chances de cura. Os principais sinais da doença são tosse há mais de três semanas, febre, perda de peso e de apetite. Qualquer pessoa que tenha um ou mais desses sintomas deve procurar por uma Unidade Básica de Saúde (UBS) para fazer exames e, se necessário, ser encaminhado ao tratamento”.

SUS é o único a oferecer tratamento da doença

No Brasil, só o SUS oferece tratamento contra a doença

No Brasil, só o SUS oferece tratamento contra a doença

Viegas também alerta para o fato de todos devem estar atentos à doença. “Embora a tuberculose seja a principal responsável pela morte entre pessoas com HIV e mais comum entre populações em situação de rua e privada de liberdade, todos estão vulneráveis e precisam estar atentos aos sinais da doença, causada por uma bactéria e transmitida pela respiração”, assevera a referência técnica.

Ainda segundo Ana Viegas, em Contagem, no âmbito do Programa Saúde na Escola (PSE), também é feito um monitoramento constante da doença, por meio da aplicação periódica de um questionário junto às crianças. Se houver relatos de queixas, são feitos exames e, caso necessário, a família é chamada, para a continuidade da investigação. A referência técnica também ressalta que o tratamento só é ofertado na rede pública de saúde. “O objetivo é o de erradicar a doença. Esta é uma meta da OMS, e o Ministério da Saúde (MS) também trabalha com essa perspectiva. Somente o SUS oferece tratamento para tuberculose”, completa Viegas.

 

Repórter: Carolina Brauer

Foto: Fábio Silva

Data:22/03/2018

Mês da Mulher é também tempo de pensar sobre planejamento familiar

Rede SUS/Contagem oferece acesso a anticoncepcionais orais e injetáveis, preservativos masculinos, DIU, laqueadura e vasectomia. Pessoas interessadas devem procurar pela Unidade Básica de Saúde

O mês de março, quando é comemorado o Dia Internacional da Mulher (8), abre oportunidades para discussões relativas a empoderamento feminino, o que inclui falar sobre planejamento familiar, um conjunto de ações que permitem o controle do número de filhos e do espaço de tempo entre as gestações. Afinal, mulher empoderada que se preze não deixa de pensar sobre o assunto!

Os contraceptivos são os métodos ou dispositivos usados para prevenir a gravidez e devem ser escolhidos no contexto do planejamento familiar, pois apresentam diferenças em termos de eficácia, duração e formas como agem no organismo. O melhor método contraceptivo pode, então, variar caso a caso.  Vale lembrar que o preservativo é o único método contraceptivo que oferece também proteção contra Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), como a Aids.

A rede SUS/Contagem oferta diferentes anticoncepcionais hormonais orais e injetáveis, dispositivo intrauterino (DIU) de cobre (não hormonal), laqueadura tubária e, ainda, preservativo masculino (camisinha) e vasectomia (para homens).

Acesso começa na UBS

As atividades do planejamento familiar e os métodos contraceptivos são disponibilizados pela rede SUS/Contagem por meio das Unidades Básicas de Saúde (UBS), a porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS), onde o interessado receberá todas as orientações e informações sobre condutas necessárias.
– O preservativo masculino (camisinha) encontra-se à disposição dos usuários, com demanda livre, em todas as unidades de saúde.

– Os anticoncepcionais hormonais orais e injetáveis, por serem medicações, devem ser prescritos nas UBSs. Por isso, antes de retirá-los na rede, é preciso fazer passar pela consulta com enfermeiro/médico.

– Os métodos contraceptivos considerados definitivos (laqueadura tubária e vasectomia) possuem critérios específicos para autorização (vide Lei do Planejamento Familiar, a Lei nº 9263, de 12/1/2016). Para acessá-los, as pessoas interessadas devem passar pela unidade de saúde, participar do encontro de Planejamento Familiar, no qual recebem orientações quanto a métodos contraceptivos e documentos necessários e agendam consulta com o médico da unidade. “Durante essa consulta, o profissional reforça as orientações, solicita exames pré-operatórios e assina a guia para autorização do procedimento. Posteriormente, todos os documentos providenciados são encaminhados ao setor de Regulação da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), onde o procedimento será autorizado e agendado”, detalha a referência técnica em Saúde da Mulher da SMS, Silviane Flávia de Souza André. A Laqueadura tubária é feita no Complexo Hospitalar Municipal e em prestador conveniado; já a vasectomia, nos Centros de Consultas Especializadas (CCE) Iria Diniz e Ressaca.

– Para que a inserção do DIU seja feita, é preciso participar dos encontros de Planejamento Familiar, que acontecem nas UBSs por meio de reuniões, grupos ou consultas individuais, nos quais as mulheres interessadas podem se informar sobre métodos contraceptivos. “Posteriormente, essas usuárias são encaminhadas aos ginecologistas dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (Nasf) para que a inserção seja feita”, explica Silviane Flávia. O DIU é inserido nas UBSs e nos casos de colocação do dispositivo imediatamente no pós-parto, na maternidade de Contagem.

Autonomia feminina e planejamento familiar

“No mês de março, que simbolicamente denominamos como o “Mês da Mulher”, falar do planejamento familiar é afirmar que a mulher através dos métodos contraceptivos conquistou sua autonomia na escolha de quando e quantos filhos deseja ter”, sustenta a referência técnica em Saúde da Mulher da SMS, Silviane Flávia de Souza André.

Silviane argumenta que o planejamento familiar também é um importante aliado no aumento da qualidade de vida do casal e da saúde da mãe e do bebê durante a gravidez. “Através do planejamento familiar podemos garantir gestações mais saudáveis, reduzindo a gravidez indesejada e de alto risco. A prática do planejamento familiar também permite o aumento da qualidade de vida do casal, uma vez que somente terão o número de filhos que se planejou. Vale ressaltar que os preservativos devem ser usados em todas as relações sexuais, pois, além de serem um método contraceptivo, evitam as Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), como a Aids”.

Repórter: Carolina Brauer

Foto: Divulgação

Data: 19/03/2018

Maternidade de Contagem oferece inserção de DIU no pós-parto

Gestante deve manifestar interesse na internação ou trazer da UBS termo de consentimento já assinado

O dispositivo intrauterino (DIU) sempre foi ofertado na rede SUS/Contagem como opção de método contraceptivo, mas seu acesso se dava somente via UBS. Só que desde setembro do ano passado, de forma pioneira, o Centro Materno-Infantil (CMI) Juventina Paula de Jesus passou a oferecer a inserção de DIU imediatamente após o parto, ampliando as possibilidades de acesso ao dispositivo.

A iniciativa ocorreu antes mesmo da publicação da Portaria nº 3.265, de 0/12/2017, pelo Ministério da Saúde (MS), que instituiu que o dispositivo pode ser disponibilizado em maternidades públicas.

“No ano passado, em março, o MS soltou uma portaria disponibilizando DIU em maternidades públicas que não havia sido regulamentada. Na ocasião, o secretário de Saúde de Contagem, Bruno Diniz, pediu para que fôssemos já adiantando a criação de protocolos de acesso ao dispositivo na maternidade do município. Em setembro de 2017, acertamos a regulamentação. O protocolo do CMI construído por nós foi baseado em protocolos internacionais. De forma pioneira, a maternidade de Contagem foi uma das primeiras em Minas Gerais a oferecer DIU no pós-parto”, afirma a referência técnica em obstetrícia do CMI, o médico obstetra Wilton Braga de Oliveira Júnior.

Para solicitar a colocação do DIU no pós-parto no CMI, basta que a gestante manifeste seu interesse na internação para o parto e assine o termo de consentimento esclarecido ou já venha da UBS com o consentimento providenciado.

Repórter: Carolina Brauer

Foto: Adelcio R Barbosa

Data: 19/03/2018

Contagem é primeira cidade do Brasil a oferecer reabilitação pulmonar

Servidores da Saúde participaram de capacitação voltada para o atendimento de pessoas com doenças pulmonares, cidade será modelo para as demais do país

Contagem tem cerca de 20 mil casos de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPCO) por ano. Para reduzir o número de internações e melhorar a qualidade de vida dos pacientes, mais de 250 servidores que atuam na área da saúde no município receberam, na segunda-feira (12), capacitação sobre programa de reabilitação pulmonar pioneiro no Brasil, no auditório da Nova Faculdade.

O “Programa de Treinamento e Capacitação de Profissionais da Área da Saúde Para Implantar a Reabilitação Pulmonar no Sistema Único de Saúde da Região Metropolitana de Belo Horizonte”, tem como objetivo promover a utilização pulmonar como ferramenta de tratamento de pacientes com doença pulmonar crônica de forma adequada e sustentável.

Atualmente a reabilitação pulmonar é pouco difundida no país. O professor de fisioterapia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Marcelo Velloso, explica que o intuito é ter Contagem como exemplo para implantar o programa de reabilitação em todas as cidades. “Estudos comprovam que quando esses pacientes passam pela reabilitação pulmonar, diminuem a internação e aumentam a capacidade funcional, o que contribui para a redução do custo com a doença para os governos (municipal, estadual e federal) e traz de fato benefícios para os pacientes”.

O professor lembra ainda que ter equipes multifuncionais preparadas para atender a população é fundamental para a execução e êxito do programa. “Ter profissionais com formações diferentes, como fisioterapeutas, médicos, enfermeiros, nutricionistas e psicólogos, envolvidos proporcionará aos pacientes resultados melhores, mas é preciso reforçar que a evolução da melhora do quadro clínico dependerá de cada pessoa, uma vez que ela tem que se dispor a realizar os exercícios físicos propostos regularmente para que os sintomas não piorem”, ressaltou.

Para o enfermeiro, Hudson José da Silva, treinamentos como este que envolvem vários profissionais tendem a alcançar mais resultados. “O programa de reabilitação pulmonar, além de ser uma oportunidade de qualificação para diversos profissionais, pode incentivar a população a ter mais cuidado com a saúde e como consequência, mais qualidade de vida”, destaca.

Repórter: Nayara Vianna

Foto: Adelcio R Barbosa

Data: 13/03/2018